quarta-feira, 21 de abril de 2010
É, eu sei que teu descaso faz transparecer meu despreparo em compreender as farpas em meu corpo. E talvez seja tão claro que eu não possa ver, ou tão sincero que não possa ser tocado, ou tão impróprio! Às vezes, eu acabo em acaso em teus olhos, e aguardo o momento a ser lavado por teu pranto. Se permites dizer, mesmo amargo não consigo ter outro abraço e satisfazer o peso destes ombros. E se por vezes eu me flagro sem certeza, me odeio mais que tudo e quero partir minha alma em troca da dor . No chão áspero eu deveria não querer despencar mais, mas eu sinto que posso cair ainda mais. E me faria tão bem em quebrar meus dentes se pudesse ficar só...