sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Sobre Tudo

01:15 da madrugada do último dia de 2010, ano que me fez sorrir mais, chorar mais, acreditar mais. Ser mais. Durante todo o ano, vieram tristezas, fatalidades, chateações, bem como felicidade, sorrisos, amor.

Em 2010, deixei de amar a pessoa que, por não tão longos seis meses, eu pensei que poderia passar o resto da vida.

Deixei de acreditar em promessas por um tempo, assim como, também, de acreditar que as pessoas podem mudar. Traí, fui traída, quebrei alguns corações – inclusive o do meu primeiro amor que, me desculpe por isso, hoje já não é nada além de algumas lembranças no meu coração, que guardo com carinho, sim, mas sem nenhum amor.

Nesse ano eu pude ver quem realmente estaria sempre ali por mim e pra quem eu poderia estar sempre. Descobri quem são meus verdadeiros amigos, aqueles que eu vou levar pro resto da vida, que eu faço questão. Tive uma amiga que ficou do meu lado no matter what, sempre tentando me animar, com vídeos, músicas, fotos, ou comentários idiotas sobre nossas próprias vidas. 2010 me trouxe uma das melhores pessoas ever, um dos meus melhores amigos, uma pessoa que nunca me deixou na mão, mesmo quando eu estive mais errada. Conquistei o menino pelo qual, admito, já havia sentido uma coisinha na primeira semana de 2008, e com ele eu consegui ver de novo o que era estar feliz com alguém, ao invés de sozinha.

São tantas coisas, tantas lembranças, tantos momentos que eu quero guardar. Tantas pessoas, coisas. Mas não quero reviver nada disso. Just hope everything will get better than that.

Então, 2010, adeus. Obrigada por ter me feito uma pessoa mais forte, mais paciente, mais compreensiva. Menos egoísta, menos medrosa. Obrigada por me fazer perceber que existem pessoas com as quais eu posso contar, e que cada amar é diferente, é bom, e nem sempre vai me decepcionar. Por me mostrar o lado bom das coisas até então ruins, e não me deixar desistir de mim mesma.

E, 2011, eu não espero que você seja melhor ou pior que o daqui-um-dia-ano-passado, ou que me ensine mais coisas, ou melhores. Meu único desejo é que você seja apenas um bom ano à sua própria maneira, e ponha no meu caminho o que tiver que por. Eu vou saber lidar com isso. E caso não saiba, sei que você pode me ensinar.

Como 2010 me ensinou: apenas seja você mesmo, e então será feliz.

Feliz 2011.

domingo, 26 de dezembro de 2010

It's Not In Tequila's Shots

Então comigo mesma - não com o tempo - e com as pessoas que nunca saíram dessa caixa de memórias, eu percebi que a felicidade não iria vir n'um copo de tequila. Muito menos iria, de repente, aparecer numa mesa de bar (como diria a Raluy). Daí, quando eu me dei conta, 'tava caindo fora dessa vida medíocre de noites e mais noites procurando por alguém que nem se quer estava lá. Por alguém que, oras, eu nem sabia quem era.

Todo mundo passa tempo demais esperando pelas coisas. Esperando tudo vir até elas, esperando seus desejos realizados baterem em suas portas dizendo "Ei, aqui, pronto. Realizamo-nos". Mas graças à alguma coisa que eu prefiro não saber, eu me dei conta que, óbvio, a gente tem que correr atrás do que a gente quer. E parar de ter tanto medo de seguir nossos próprios corações. De se assustar cada vez que alguém chega perto da gente. Parar de ser arisco, ter mais confiança nos nossos instintos. E se der tudo errado? QUE SE DANE. Vai doer, vai magoar, vai entristecer. Não é por isso que não valeu a pena. Os sentimentos, e todos os momentos estão ali, guardados. Existiram. E, pelo menos pra alguém, foi de verdade. Então não é isso que vai acabar com ninguém. Nunca vai ser.

Todos nós temos a opção de sermos felizes. Basta querermos escolhe-la.


Rebeca Cordellini

sexta-feira, 24 de dezembro de 2010


Odeio dois beijinhos, aperto de mão, tumulto, calor, gente burra e quem não sabe mentir direito.

Caio Fernando de Abreu

sábado, 6 de novembro de 2010

Just Don't Really Want

"I came from a place where lovers remain lovers and they love until the end. They love and love each other, they don't follow any trend."

Lovers Are In Trouble - Beeshop


sexta-feira, 5 de novembro de 2010

"Ela não diz 'Eu te amo' como uma pessoa normal. Ao invés disso, ela irá rir, balançar a cabeça, dar sorrisos e dizer 'você é um idiota'. Se ela disser que você é um idiota, você é um homem de sorte."

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

House: What I am is what you need. I'm damaged.

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Do Lado de Cá

Se a vida às vezes dá uns dias de segundos cinzas e o tempo tic taca devagar, põe o teu melhor vestido, brilha teu sorriso, vem pra cá, vem pra cá . Se a vida muitas vezes só chuvisca, só garoa e tudo não parece funcionar, deixe esse problema a toa, pra ficar na boa vem pra cá . Do lado de cá, a vista é bonita, a maré é boa de provar. Do lado de cá, eu vivo tranquila e o meu corpo dança sem parar. Do lado de cá tem música, amigos e alguém para amar. Do lado de cá a vida é agora, vê se não demora. Pra recomeçar é só ter vontade de felicidade pra pular.

Chimarruts

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

"Não queremos uma vida organizada, um amor previsível e muito menos um romance sem novidades. Queremos uma aventura, queremos correr perigo, e no fim, eu quero acordar contigo, em uma cama bem bagunçada, no meio do nada, onde eu sei que nada pode me tirar você."

domingo, 24 de outubro de 2010

sábado, 23 de outubro de 2010

But Then Again

Who says I can’t get stoned, turn off the lights and the telephone? Me and my house alone, who says I can’t get stoned? Who says I can’t be free from all of the things that I used to be? Re-write my history, who says I can’t be free?

Who Says -John Mayer

Tripé

Certas palavras me assustam. Certos rótulos, e tudo mais. Coisa boba, à toa, but they scare me as hell. E sabe o pior? Eu nem sei por quê. Juro por Deus que eu não faço a menor idéia de qual é o motivo pra tanto peso quando se tratam de algumas palavras tão simples. Não me leve a mal, ok, não é que eu não goste, eu gosto. De verdade. Mas é que de vez em quando as palavras que a gente traz pra si mesmo vêm junto com uma responsabilidade enorme, gigantesca. Monstruosa. Acho que é aí que eu começo a me assustar. Tenho medo de talvez não conseguir arcar com tanto; tenho receio de que o tripé da minha mesinha de centro não aguente o peso de tantos livros juntos num lado só. Sei lá, besteira minha pensar assim, quem sabe. Mas é assim, e pronto. Não há remédio que me faça mudar além de mim mesma;
Mas quer saber de uma coisa? Que se dane. Já foi o tempo que eu deixava todos os meus medos tomarem conta dos meus pensamentos e serem donos dos meus atos. Medo, sim senhor, eu tenho, mas não ‘tô dando muita importância pra ele não, viu. Porque eu tenho certeza de que se por um acaso a tampa de vidro da minha mesinha virar e eu não conseguir evitar dela cair no chão com todos os meus contos favoritos junto, você vai estar lá, pra me ajudar a separar todos os cacos das minhas capas, e colocar tudo de volta, em outro lugar que não vá mais desabar.

How About You?

— E você, por que desvia o olhar?
(Porque eu tenho medo de altura. Tenho medo de cair para dentro de você. Há nos seus olhos castanhos certos desenhos que me lembram montanhas, cordilheiras vistas do alto, em miniatura. Então, eu desvio os meus olhos para amarrá-los em qualquer pedra no chão e me salvar do amor. Mas, hoje, não encontraram pedra. Encontraram flor. E eu me agarrei às pétalas o mais que pude, sem sequer perceber que estava plantada num desses abismos, dentro dos seus olhos.)
— Ah. Porque eu sou tímida.
(Rita Apoena)

Encontro

No meio das defesas todas, havia algo que não se defendia, não sabia como se defender, não conseguiria, ainda que tentasse. Havia algo delicioso de se sentir que escorregava de dentro da gente e se esparramava no sorriso. Escapulia no olhar. Cantava no silêncio. Dispensava nomes e entendimentos. Havia algo que tinha um cheiro inconfundível de alegria. De vida abraçada. De chuva quando beija a aridez. De lua quando é cheia e o céu diz estrelas. Um cheiro da paz risonha do encontro que é bom.

Havia algo maravilhoso para ser dado e recebido, daqueles presentes que a vida embrulha com os seus papéis mais bonitos e entrega toda contente. Havia algo para ser trocado, e troca é quando duas vidas se sentem olhadas ao mesmo tempo. Havia algo que fazia um coração falar com o outro, ouvir o que era dito, gostar do que era dito, rir com o que era dito, sentir-se espelhado, sentir-se enternecido, querer brincar, muito além do que qualquer palavra, por qualquer motivo. Uma vontade de parar todos os relógios do mundo para eternizar a dádiva da presença compartilhada, e a impressão de que às vezes até conseguíamos.

Havia algo que escapava, ileso, dos artifícios todos, todos tolos, que a razão arranjava para não deixar o amor fluir com a beleza dele, o chamado dele, a natureza dele. Pode ser que a gente sinta tanto receio e se proteja tanto que nem consiga vivê-lo em sua plenitude. Mas que ele escoa, escoa. Esparrama no sorriso. Escapole no olhar. Canta no silêncio. Diz.

Havia algo que não podia ser negado, preterido, amordaçado. Algo que inaugura primavera, tanto faz se é inverno. Algo raro e precioso. Que é perfeito, ao mesmo tempo que consegue incluir todas as imperfeições. Que é lindo, ao mesmo tempo que consegue integrar as esquisitices todas que gente também tem. Havia amor e, de um jeito ou de outro, sabíamos sem nos dizer, havia chegado pra ficar.

O amor quando é amor, é amor.
(Ana Jácomo)

terça-feira, 19 de outubro de 2010

Quem Sabe o Verão Possa Voltar

- para Fernanda Cristina Raluy e Silva, com um pedido de desculpas e a certeza do que é eterno.

Depoimentos não possuem caracteres o suficiente pra eu escrever até me satisfazer. Então, é, você merece um texto, sim. Por tudo o que você passou comigo, pelo tanto que você foi, é e sempre vai ser parte da minha vida, por tudo o que você me proporcionou, você merece mais do que um texto. Que conste, se pá você merece até um Troféu.
Vinte e oito de fevereiro de dois mil e nove. Aquele dia na Tribe, quase que eu não fui. Eu agradeço todos os dias por ter ido. De verdade. Aquele dia que a gente se conheceu foi, sem dúvida, um dos melhores dias da minha vida. Mesmo. A gente sentada na porta da Tribe cantando ForFun muito alto, muito desafinadas, muito empolgadas, não dando a mínima pros nossos amigos mal criados que ficavam olhando a gente e fingindo que não nos conheciam. A gente até foi abordada por um grupo de pessoas estranhas que queriam saber se a gente tinha banda. Ah, se nós fossemos famosas!
A partir daquele dia, minha vida nunca mais foi a mesma, porque você começou a fazer parte dela. Cemitério de elefantes, bêbadas na rua chorando porque nosso namorado largou a gente só porque ele não nos amava a polícia sempre acredita nessas coisas, né?, sábados de ressaca no Feelings, o Pedro apagando a luz pra tocar o baixo dele no escuro porque ele tinha mais inspiração, comprando peito de peru e requeijão pra comer ás seis e meia da manhã depois do role (aliás, não era de manhã não, porque o céu tava branco, ok?), comendo o Dii Rox de almoço, fazendo brigadeiro, amolecendo rímel com água com gás, desligando o celular porque a gente não queria sair de casa no domingo com ressaca. É, Fê, são muitas e muitas histórias, dignas de ficarem pra sempre nas nossas memórias.
Só ‘tô escrevendo tudo isso pra constar o quanto foi divertido tudo que a gente passou. Tudo bem que nem tudo foram flores. Nesses quase dois anos juntas, a gente sofreu absurdamente com pessoas mentindo pra gente; com amores desiludidos, amigos não tão amigos assim, decepções absurdas, e tudo mais. Mas isso nunca foi empecilho pra gente se divertir e ser mais feliz do que nunca. E eu sei que, se não fosse você, eu não teria superado nem metade de tudo isso. Das minhas dores, dos meus erros, dos meus desastres, das rasteiras que a vida fez questão de me dar. Então eu só quero te agradecer muito, e pra sempre, por você ter ficado ao meu lado, mesmo quando eu não mereci.
Bom, Fê, acho que eu cheguei ao final dos meus caracteres. Só quero que você nunca esqueça o quanto você e a sua amizade significam pra mim. Já não importa mais pra mim o porque de a gente se afastar, voltar e se afastar de novo. Dessa vez, eu juro que quero voltar e ficar pra sempre. Porque sem você não é a mesma coisa, sem você não dá. Não consigo ficar vivendo só com metade da minha vida. Preciso de você também. “Eu preciso, você também. Todo mundo precisa de alguém.” É isso ai. Parabéns por mais esse ano de vida, de novo, e que tudo dê certo no final. Porque sempre dá. E se não deu, é porque ainda não chegou ao fim. Eu te amo muito, pra sempre. Com certeza.
"Nem Holywood ousou pensar n'um filme meu e dela."

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Find Where Your Heart Is

Gosto de deitar abraçada com você às três da manhã e ficar conversando durante toda a madrugada, ciumentinho bobo. Ter seu corpo junto ao meu, sentir sua respiração no meu pescoço; poder olhar nos seus olhos por alguns segundos – no escuro é mais fácil pra mim – e te ver sorrindo por uns minutos sem nenhum dos dois dizer absolutamente nada. Gosto de te ver dormindo com a carinha toda amassada no travesseiro, e o braço todo mole pra fora do sofá, com a mão acima do meu colchão e os dedos ainda entrelaçados com os meus pela manhã. E não preciso nem dizer o quanto eu acho bonitinho quando você acorda já sorrindo, dizendo ‘bom dia, amor’. É uma cena que sem dúvidas, não tem preço pra mim. Adoro poder conversar com você sobre qualquer coisa, admiro muito sua sinceridade, e acho muita graça quando você tem vergonha de perguntar as coisas que você quer muito saber pra mim.
Acho graça em passar trinta e três horas seguidas com você e não me cansar. Você melhor do que ninguém sabe que eu não sou lá muito paciente. Mas com você é diferente. Sinto que eu poderia, não sei, te ver cento e sessenta e oito horas seguidas que eu, mesmo assim, não ia cansar de você.
Eu parei pra pensar numa coisa. Que talvez tudo pelo que eu passei durante todo esse tempo foi pra hoje poder estar aqui com você. E se realmente eu passei pelo que eu passei só pra vida me preparar pra estar aqui agora, eu prometo que nunca mais reclamo, nem das desgraças. É, acho que sem o nosso passado a gente não conseguiria ser o presente um do outro, mesmo.
Eu me orgulho de ter tido a opção de escolher você, entre outras n pessoas. De você ter querido estar comigo, entre outras x pessoas que você poderia ter escolhido. Me sinto bem ao seu lado, suas palavras me confortam, você me dá segurança. Você me faz sorrir mais, você me faz mais feliz.
Sei lá. Acho que a gente discute por coisas idiotas, que a gente é meio bobo, meio aleatório. Eu tenho crisezinhas de ciúmes em meio de risadas, eu faço draminha fingindo que ‘tô brava durante três minutos pra depois te abraçar e você dar risada disso; até imito um cachorrinho chorando às vezes, só pra você me contar alguma coisa ou não brigar comigo; e faço você desviar de bueiros, porque tenho medo deles, e dar a volta no quarteirão porque detesto palhaços. Você fica bravinho por comentários que pessoas bestas fazem de propósito só pra te irritar – nada, depois a gente conversa – oun, antinha do oceano; e acha que você sai por cinco minutos e meio mundo vai vir falar comigo só por isso; e você tem a maior paciência do mundo comigo, mesmo quando eu sou grossa desnecessariamente com você; e tem um jeito só seu de falar, que melhora meu humor numa escala que não tem tamanho. São coisas como essas que me fazem querer ficar do seu lado, e ficar feliz por você escolher ficar do meu também. E que me fazem crer que você é a pessoa que vale muito a pena.

sexta-feira, 15 de outubro de 2010






(http://www.explosm.net/comics/2177/)

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Smile At This

"O jeito de caminhar. O jeito de usar a camisa pra fora das calças. O jeito de passar a mão no cabelo. O jeito de suspirar no final das frases. O jeito de beijar. O jeito de sorrir. Vá tentar explicar isso!"

Martha Medeiros

terça-feira, 12 de outubro de 2010

Se você tivesse chegado antes, eu não teria notado. Se demorasse um pouco mais, eu não teria esperado. Você anda acertando muita coisa, mesmo sem perceber. Você tem me ganhado nos detalhes e aposto que nem desconfia. Mas já que você chegou no momento certo, vou te pedir que fique. Mesmo que o futuro seja de incertezas, mesmo que não haja nada duradouro prescrito pra gente. Esse é um pedido egoísta, porque na verdade eu sei que se nada der realmente certo, vou ficar sem chão. Mas por outro lado, posso te fazer feliz também. É um risco. Eu pulo, se você me der a mão.
Você não precisa saber que eu choro porque me sinto pequena num mundo gigante. Nem que eu faço coisas estúpidas quando estou carente. Você nunca vai saber da minha mania de me expor em palavras, que eu escrevo o tempo todo, em qualquer lugar. Muito menos que eu estou escrevendo sobre você neste exato momento. E não pense que é falta de consideração eu dividir tanto de mim com tanta gente e excluir você dessa minha segunda vida, porque há duas maneiras de saber o que eu não digo sobre mim: lendo nas entrelinhas dos meus textos e olhando nos meus olhos. E a segunda opção ninguém mais tem.

O que você nunca vai saber - Verônica H.

Purr, purr, purr

"Sonhe com aquilo que você quiser. Seja o que você quer ser, porque você possui apenas uma vida e nela só se tem uma chance de fazer aquilo que se quer."

Clarice Lispector

sábado, 9 de outubro de 2010

"Sim, querido. Deixa tudo comigo, apenas exista. Pessoas como você apenas precisam existir e nada mais, pessoas como você podem tudo, até escrever almocei com ç. Aliás, você tem razão, almoçei é a coisa mais linda que já vi na minha vida."


O ator - Tati Bernardi
( - ou, talvez, escrever invés com z. (: )

A quick thought:

Do yourself and your heart a favor; turn around and leave. It may not be what you want, but this shit is not what you deserve.


365thoughts.tumblr

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Write About Love

"The seconds move on if you watch the clock and the sky grows dark if you're looking up, but the girls move from thrill to thrill on the tightrope walk.
I know a way , so you know the way.
Get on your skinny knees and pray, maybe not today.
You've got to see the dreams through the windows and the trees of your living room."

Belle & Sebastian - Write About Love




"Por mais elegante, chique e bem comportada que uma mulher seja, ela vai se descabelar toda por causa de um vagabundo. É, ela vai descer do salto quando tiver ciúmes, vai chorar litros de lágrimas quando brigar com ele, vai dizer palavrões, coisas bizarras, mandá-lo para onde o sol não bate. É assim mesmo. Sempre irá haver uma sofisticada dama que morrerá de amores por um belo vagabundo."

A Dama e o Vagabundo

sábado, 2 de outubro de 2010

Um Soldado Alemão Passou Pedalando Pela Estrada

"Mamãe quis sair pelo mundo para se encontrar. Meu pai e eu podíamos até entender que a mãe de um garoto de quatro anos se sinta perdida algum dia. E demos a ela todo o nosso apoio nesse projeto de se encontrar. Só que eu nunca consegui entender por que ela teve de ir embora para realizar seu desejo. Não consegui entender por que ela não pôde fazer isso dentro de casa mesmo, em Arendal, ou então por que não se contentou com uma viagem até Kristiansand. Meu conselho para todos os que querem se encontrar é continuarem bem onde estão. Do contrário, é grande o risco de se perderem pra sempre."

Hans Thomas em O Dia do Curinga, de Jostein Gaarder

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Piazza, New York Catcher

Têm dias em que parece que vai dar tudo errado. Que tudo é uma porcaria ( essa palavra, a partir de hoje, tem um significado a mais pra mim, btw), que toda a minha vida pode desmoronar a qualquer momento. Enfim, que de uma hora pra outra, vai foder o role todo. O que mais me emputece, de verdade, é que essa sensação vai e volta toda a hora. E fica aqui, me incomodando o dia todo, todos os dias. Dá uma vontade absurda de ligar o foda-se pro mundo e viver numa bolha. Ah, se eu pudesse eu já teria feito isso há muito tempo. Teria me poupado de muitas coisas infelizes.
Eu penso seriamente em mandar tudo pra puta que pariu. Mesmo. Até às sete e pouco da manhã, que é quando eu vejo você sorrir pela fresta da porta da sala em frente a escada. Você sorrindo com aquela cara de sono, de quem 'tava afim mesmo era de dormir até o meio-dia, de quem não 'tá nem um pouco afim de assistir aula, mas mesmo assim vai. É ai que eu paro de querer mandar tudo pro inferno. E paro de querer ligar o foda-se. Porque mesmo quando eu 'tô puta com tudo - inclusive com você - quando eu quero que tudo exploda, que o mundo seja sugado por um buraco negro e suma pra sempre com todas as pessoas nele, é você que me dá um motivo a mais pra sorrir. Pra dar uma risada, com uma piada babaca, ou um comentário infeliz. Ou até uma piadinha cretina. Você não imagina o quanto eu gosto disso.
Então, é aí que eu paro de me irritar com coisa pouca. De ligar muito pras coisas mundanas, que sempre vão 'tar ali pra me encher a paciência, não importa se tudo 'tiver dando muito certo ou catastroficamente errado. É aí que eu começo a ligar mais pro que me faz sorrir, pras coisas que realmente importam, pros detalhes que fazem meu dia valer a pena, assim como... assim como você. :)

Décimo Dia

- Eu sou extremamente insegura, apesar de tentar não transparecer. Ao ver de algumas pessoas, eu tento falhamente, e tenho ciência disso. E me chateia o fato de as pessoas pensarem que tal insegurança não tem fundamento, porque tem sim, e o fato de a maioria me ver como um poço de segurança diante de algumas situações. Eu tenho medo de perder o que eu amo, como todo mundo tem. Eu tenho receio de às vezes deixar pra lá. Tenho mais medo de palavras do que atitudes, e de dizer tudo o que eu penso, sim. E sinceramente? Eu não sei o que eu quero. E não fico me limitando a uma só coisa, ou um só pensamento, porque eu tenho certeza que quando o que eu quero aparecer, se é que já não o tenha feito, inconscientemente eu vou saber. E aí que eu corro atrás da minha felicidade. :)

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Primeiro dia: dez coisas que você gostaria de dizer a dez pessoas diferentes agora.
Segundo dia: nove coisas sobre você.
Terceiro dia: oito maneiras de ganhar seu coração.
Quarto dia: sete coisas que cruzam muito a sua mente.
Quinto dia: seis coisas que você gostaria muito de fazer que ainda não fez.
Sexto dia: cinco pessoas que significam muito pra você.
Sétimo dia: quatro coisas que você nunca esqueceu.
Oitavo dia: três coisas que você gostaria de esquecer.
Nono dia: dois smileys que descrevem a sua vida agora.
Décimo dia: uma confissão.

terça-feira, 28 de setembro de 2010

Nono Dia

- *-*
- (: (sempre, AOIHEOI)

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Primeiro dia: dez coisas que você gostaria de dizer a dez pessoas diferentes agora.
Segundo dia: nove coisas sobre você.
Terceiro dia: oito maneiras de ganhar seu coração.
Quarto dia: sete coisas que cruzam muito a sua mente.
Quinto dia: seis coisas que você gostaria muito de fazer que ainda não fez.
Sexto dia: cinco pessoas que significam muito pra você.
Sétimo dia: quatro coisas que você nunca esqueceu.
Oitavo dia: três coisas que você gostaria de esquecer.

Nono dia: dois smileys que descrevem a sua vida agora.
Décimo dia: uma confissão.

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Oitavo Dia

- toda a dor que algumas pessoas foram capazes de causar;
- minhas semanas de tpm;
- meu primeiro porre de whisky vagabundo com vinho.

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Primeiro dia: dez coisas que você gostaria de dizer a dez pessoas diferentes agora.
Segundo dia: nove coisas sobre você.
Terceiro dia: oito maneiras de ganhar seu coração.
Quarto dia: sete coisas que cruzam muito a sua mente.
Quinto dia: seis coisas que você gostaria muito de fazer que ainda não fez.
Sexto dia: cinco pessoas que significam muito pra você.
Sétimo dia: quatro coisas que você nunca esqueceu.

Oitavo dia: três coisas que você gostaria de esquecer.
Nono dia: dois smileys que descrevem a sua vida agora.
Décimo dia: uma confissão.

domingo, 26 de setembro de 2010

Sétimo Dia

- A primeira sexta-feira de aula no Museu. :)
- O 19 de julho em que a minha mãe adotou o Cacau.
- Todas as brincadeiras e os amigos da minha infância.
- "Nunca deixes ninguém te impedir de ser o que queres. Não deixe lágrimas tornarem teu coração amargo, de pedra, sem amor, sem alegria. Não te tornes aquilo que mais desprezas em alguém: capaz de não se importar, de descartar sentimentos como sucata. E se um dia te der uma vontade incontrolável de se tornar algo assim, lembra de tudo o que você já fez por todas as pessoas que sempre quis bem. E o quanto, hoje, elas agradecem"


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Primeiro dia: dez coisas que você gostaria de dizer a dez pessoas diferentes agora.
Segundo dia: nove coisas sobre você.
Terceiro dia: oito maneiras de ganhar seu coração.
Quarto dia: sete coisas que cruzam muito a sua mente.
Quinto dia: seis coisas que você gostaria muito de fazer que ainda não fez.
Sexto dia: cinco pessoas que significam muito pra você.
Sétimo dia: quatro coisas que você nunca esqueceu.
Oitavo dia: três coisas que você gostaria de esquecer.
Nono dia: dois smileys que descrevem a sua vida agora.
Décimo dia: uma confissão.

sábado, 25 de setembro de 2010

"Não importa o quanto às vezes seja difícil, o quanto às vezes eu me atrapalhe, o quanto às vezes eu seja a densa nuvem que esconde o meu próprio sol, quantas vezes seja preciso recomeçar: combinei comigo não desistir de mim."

Ana Jácomo

Sexto Dia

- Vitor Mitsuo Estevam Suzuki
- Vítor Souza Costa
- Nádia Nassar Guimarães
- Stephanie Navarro Diniz
- Tomas Garnier Coutinho

(Mayara Medeiros Luiz, Amrita Lopes, Juliana de Godoy, Julia Galo, Fernanda Raluy, Thalita Albuquerque, Pedro Martin, Daniela Siqueira, Karina, Flavio Gonzales, Daniel Cembranelli, Artur Oliveira, Karla, Raphael Fortin, Pedro Felix, Guilherme Arantes, Nikolas Eiki, Michel Yoshio, Priscila Mizukami, Andréia Simony)

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Primeiro dia: dez coisas que você gostaria de dizer a dez pessoas diferentes agora.
Segundo dia: nove coisas sobre você.
Terceiro dia: oito maneiras de ganhar seu coração.
Quarto dia: sete coisas que cruzam muito a sua mente.
Quinto dia: seis coisas que você gostaria muito de fazer que ainda não fez.
Sexto dia: cinco pessoas que significam muito pra você.
Sétimo dia: quatro coisas que você nunca esqueceu.
Oitavo dia: três coisas que você gostaria de esquecer.
Nono dia: dois smileys que descrevem a sua vida agora.
Décimo dia: uma confissão.

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Quinto Dia

- Um regime (haha)
- Pular de asadelta (morro de medo, mas quero muito!)
- Conhecer um fjorde norueguês
- Fazer minhas tatuagens *-*
- Arrumar um emprego na Petrobrás, sério.
-Gabaritar uma prova de Física (impossível, diga-se de passagem)

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Primeiro dia: dez coisas que você gostaria de dizer a dez pessoas diferentes agora.
Segundo dia: nove coisas sobre você.
Terceiro dia: oito maneiras de ganhar seu coração.
Quarto dia: sete coisas que cruzam muito a sua mente.

Quinto dia: seis coisas que você gostaria muito de fazer que ainda não fez.
Sexto dia: cinco pessoas que significam muito pra você.
Sétimo dia: quatro coisas que você nunca esqueceu.
Oitavo dia: três coisas que você gostaria de esquecer.
Nono dia: dois smileys que descrevem a sua vida agora.
Décimo dia: uma confissão.

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Quarto Dia

- Será que vai dar certo?
- Por que as piores coisas acontecem com as melhores pessoas?
- Explicações químicas pro que faço e bioquímicas pro que sinto.
- Como será que a Krystal se sente sabendo que o McMahon escreveu Konstantine baseado na história deles?
- Preciso ser menos ciumenta mas não consigo, beijos
- Talvez eu goste de você bem mais do que eu achava poder gostar de alguém depois de tudo que aconteceu.
- A vida é curta, mas mesmo assim algumas pessoas insistem em apenas existir.

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Primeiro dia: dez coisas que você gostaria de dizer a dez pessoas diferentes agora.
Segundo dia: nove coisas sobre você.
Terceiro dia: oito maneiras de ganhar seu coração.

Quarto dia: sete coisas que cruzam muito a sua mente.
Quinto dia: seis coisas que você gostaria muito de fazer que ainda não fez.
Sexto dia: cinco pessoas que significam muito pra você.
Sétimo dia: quatro coisas que você nunca esqueceu.
Oitavo dia: três coisas que você gostaria de esquecer.
Nono dia: dois smileys que descrevem a sua vida agora.
Décimo dia: uma confissão.

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

REGRAS:

1. Abra sua lista de música (no ipod, mp3 player, windows media player, etc.)
2. Coloque no modo shuffle/random/aleatório.
3. Aperte play.
4. Para cada pergunta abaixo, escreva o nome da música que esteja tocando.
5. Quando passar para a próxima pergunta, aperte o botão nex.
6. Não minta e não tente parecer legal.

(vamos lá, vai, vou pegar a playlist do meu celular :) )

Créditos iniciais: TGIF - October Nites
Tema do seu nascimento: One Man Drinking Games - Mayday Parade
Primeiro dia na escola: You Only Live Once - The Strokes
Primeira decepção amorosa: Toxic - A Static Lullaby
Tema de sua vida adulta: Get Me Away From Here I'm Dying - Belle & Sebastian
Trilha sonora para sua primeira vez: Damned If I Do Ya (Damned If I Don't) - All Time Low
Primeira canção em seu carro: Are You Gonna Be My Girl - Jet
Tema de seus flashbacks: Zzyxz Rd. - Stone Sour
Sua canção de namorados: Naive Orleans - Anberlin
Música de seu casamento: A Song For Birt - A Rocket To The Moon
Tema do nascimento de seu primeiro filho: It Ends Tonight - The All-American Rejects
Última música que ouvirá antes de virar gagá: Smooth - Escape The Fate
Música que estará tocando quando morrerá: Remembering Sunday - All Time Low
Música do funeral: Não Vá - Hateen
Créditos finais: On The Brightside - Nevershoutnever!


Terceiro Dia

- Procure se dar bem com meus amigos mais próximos, eles são minha segunda família.
- Diga sempre o que pensa.
- Respeite minhas decisões, ainda que não concorde com elas.
- Me dê motivos pra confiar em você, mas não cobre essa confiança como se fosse uma dívida.
- Não sufoque demais a minha liberdade.
- Não faça drama de todos os acontecimentos, eu detesto.
- Não grite comigo, nem faça piadinhas machistas.
- Me faça rir de qualquer coisa: dos meus problemas, dos seus, dos nossos, dos problemas alheios, ou de qualquer coisa aleatória

:)

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Primeiro dia: dez coisas que você gostaria de dizer a dez pessoas diferentes agora.
Segundo dia: nove coisas sobre você.

Terceiro dia: oito maneiras de ganhar seu coração.
Quarto dia: sete coisas que cruzam muito a sua mente.
Quinto dia: seis coisas que você gostaria muito de fazer que ainda não fez.
Sexto dia: cinco pessoas que significam muito pra você.
Sétimo dia: quatro coisas que você nunca esqueceu.
Oitavo dia: três coisas que você gostaria de esquecer.
Nono dia: dois smileys que descrevem a sua vida agora.
Décimo dia: uma confissão.

terça-feira, 21 de setembro de 2010

"Eu tenho medo de acreditar em você, de te desejar tanto tanto e acabar descobrindo que eu ainda tenho um coração e que ele ainda pode amar muito alguém. Não, eu digo a mim mesma, eu não vou me apaixonar e nem desejar saber tudo ao seu respeito, querer conhecer sua mãe e ser apresentada aos seus amigos.Você não sabe, mas quando eu chego em casa eu repasso cada palavra que você disse, cada gesto que você fez, cada beijo seu e me pergunto se vale mesmo a pena..."

Tati Bernardi

Segundo Dia

1. Eu tenho pavor de palhaços e trovões.
2. Eu vivo tropeçando na rua porque não presto atenção por onde ando.
3. Eu sou ciumenta.
4. Eu odeio lugares muito movimentados.
5. Eu adoro muffins de blueberry, mas quase nunca como. :/
6. Eu amo tequila!
7. Eu costumo ser bastante impulsiva, apesar de sempre parar pra pensar muito bem no que falar quando é pra alguém com quem eu me importo.
8. Eu faço juz a frase 'forgive, but not forget' quase sempre.
9. Eu odeio calor, mas adoro sol.

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Primeiro dia: dez coisas que você gostaria de dizer a dez pessoas diferentes agora.
Segundo dia: nove coisas sobre você.
Terceiro dia: oito maneiras de ganhar seu coração.
Quarto dia: sete coisas que cruzam muito a sua mente.
Quinto dia: seis coisas que você gostaria muito de fazer que ainda não fez.
Sexto dia: cinco pessoas que significam muito pra você.
Sétimo dia: quatro coisas que você nunca esqueceu.
Oitavo dia: três coisas que você gostaria de esquecer.
Nono dia: dois smileys que descrevem a sua vida agora.
Décimo dia: uma confissão.

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Primeiro Dia

- Eu te amo. :)
- Não, eu não te perdoo.
- Você é linda!
- Não tem problema. O que passou, passou.
- Pára de ler o que eu to escrevendo. HAHAHA mentira.
- Sinto muito sua falta.
- No final, vai dar tudo certo. De verdade.
- SAI DA MINHA BOLHA, INFERNO. grata.
- Me vê um número 15 com alcachofras e um sorvete de pistache?
- Volta pra minha vida :/

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Primeiro dia: dez coisas que você gostaria de dizer a dez pessoas diferentes agora.
Segundo dia: nove coisas sobre você.
Terceiro dia: oito maneiras de ganhar seu coração.
Quarto dia: sete coisas que cruzam muito a sua mente.
Quinto dia: seis coisas que você gostaria muito de fazer que ainda não fez.
Sexto dia: cinco pessoas que significam muito pra você.
Sétimo dia: quatro coisas que você nunca esqueceu.
Oitavo dia: três coisas que você gostaria de esquecer.
Nono dia: dois smileys que descrevem a sua vida agora.
Décimo dia: uma confissão.

But It's Better If You Do


domingo, 19 de setembro de 2010

"Domingo é o meu inferno astral. Duvido que haja algo mais entediante. É dia de descansar, de almoço em família, de ir ao parque: o domingo é benevolente demais. Não tem a malícia do sábado nem a determinação da segunda. É um dia em cima do muro, não é dia de festa nem de trabalho. Nem lá, nem cá. Nem mais, nem menos. Suporto tudo nessa vida, menos as fases transitórias, aquelas onde já abandonamos o lugar em que estávamos mas ainda não chegamos aonde queremos. Viajar de avião, por exemplo. Tem coisa que nos deixe mais sem chão, literalmente? Estrada tem ao menos a paisagem para distrair, e quem quiser sair do carro, sai. Mas você não pode sair de um avião. Nem de um domingo."

Martha Medeiros

Se

Se eu fosse um mês, eu seria: Junho
Se eu fosse um dia da semana: Sábado
Se eu fosse uma hora do dia: 06hrs
Se eu fosse um planeta ou astro: Lua
Se eu fosse uma direção: leste
Se eu fosse um móvel: puff (?)
Se eu fosse um líquido: tequila
Se eu fosse um pecado: preguiça
Se eu fosse uma pedra: ametista
Se eu fosse uma árvore: amoreira
Se eu fosse uma fruta: mirtilo
Se eu fosse uma flor: jasmim
Se eu fosse um clima: frio
Se eu fosse um instrumento musical: piano
Se eu fosse um elemento: ar
Se eu fosse uma cor: roxo
Se eu fosse um bicho: lobo
Se eu fosse um som: aquele barulho que as folhas fazem quando o vento sopra
Se eu fosse uma música: Yellow Birds&Coal Mines - The Scene Aesthetic ou Tisbury Lane - Mae
Se eu fosse um estilo musical: Acústico
Se eu fosse um sentimento: Esperança
Se eu fosse um livro: Eu Sou o Mensageiro - Markus Zusak
Se eu fosse uma comida: Strogonoff
Se eu fosse um lugar: Parque Ibirapuera
Se eu fosse um gosto: Agridoce
Se eu fosse um cheiro: de chuva
Se eu fosse uma palavra: Felicidade
Se eu fosse um verbo: Poder
Se eu fosse um objeto: travesseiro
Se eu fosse uma parte do corpo: mãos
Se eu fosse uma expressão facial: sorriso
Se eu fosse um desenho animado: O Pequeno Urso
Se eu fosse um filme: Brilho Eterno de Uma Mente Sem Lembranças
Se eu fosse um número: 17


"Mas ela gosta de colecionar segredos. Coisas grandes, que ela guarda dentro de uma caixinha. É doce, doce, extremamente doce, tão doce. E ela fica ali, mastigando alegrias."

Caio F.

My Reflection In The Mirror

day 30

Pensar, pensar e pensar. Passar 29 dias escrevendo pra pessoas diferentes. Escrevendo tudo aquilo que na maioria das vezes 'tava preso aqui dentro, e insistia em não sair. Sentimentos aprisionados tão confortavelmente, que lutavam com toda a força pra não sair. Histórias relembradas, momentos revividos mentalmente. Textos que levaram a brigas, discussões, reconciliamentos, e ate a uma singela paz, vamos dizer.
Quando eu comecei a escrever, tinha realmente medo desse dia. De verdade. Não sabia como as pessoas reagiriam a tudo que eu tinha pra escrever. Tudo aquilo que na maioria das vezes, elas nem imaginavam que se passava pela minha cabeça. Meu psicológico 'tava completamente estável. E agora, olha só a bagunça que vinte e nove textos foram capazes de fazer! Chega a ser até engraçado. Um pouco trágico em alguns pontos, admito. Mas engraçado. Mas bom, eu mesma me submeti a isso, né, então não vou reclamar.
No final das contas, isso me fez muito bem. Mesmo. Não consigo achar palavras no meu não tão vasto vocabulário pra descrever o quão melhor eu me sinto por ter me expressado melhor. Por ter colocado pra fora uma série de coisas que eu não queria mais guardar aqui dentro, e não sabia a hora de cuspir todas as palavras.
Então, né, o meu reflexo no espelho. Há algum tempo, eu me olhava no espelho e o que eu mais via além desse receptáculo que a minha alma e meus pensamentos habitam, eram palavras engasgadas. Era o receio de dizer tudo aquilo que deveria ser dito. Era um engano, um erro, por deixar tantas coisas subentendidas, tantas frases ambíguas soltas na vida dos outros - e ate mesmo na minha própria. Eu olhava no espelho e sentia saudades. Saudades de tudo aquilo que não foi, e que na minha concepção, até então, deveria ter sido. E muito.
E agora, nesse exato momento, eu me olho no espelho. E sabe o que eu vejo? Tudo o que eu sou. Externamente e internamente. Por alguns instantes, "o espelho é o reflexo da alma." faz sentido pra mim. E de uma forma muito estranha, que eu mesma não entendo, e não 'tô realmente fazendo muita questão de entender, eu sinto um orgulho que não cabe em mim. Não tem motivo aparente pra isso, mas é, eu 'tô sentido. Acho que por ter sido capaz de não deixar mais palavras pendentes, sentimentos esquecidos, pensamentos aprisionados. Por simplesmente ter me expressado melhor de todas as formas, e ter dito tudo o que eu realmente precisava pra todo mundo que eu sempre achei que merecia saber, mas nunca fui realmente capaz de me explicar. E acho que o que mais me fez olhar no espelho hoje e me sentir melhor, foi a conversa que eu e o Vitor tivemos ontem. Contar algo que eu não pretendia contar tão cedo - sejamos sinceros, eu não pretendia contar nunca, mesmo - acabou me fazendo bem. De verdade. Obrigada, Vi.
É isso, mesmo, então. Esse é o fim do meu 30-days-letter, com mais sorrisos do que eu pensava, com melhores sentimentos, mais do que eu poderia imaginar, e com uma paz de espírito gigantesca.
Fim.

"Vai dar tudo certo, depois que der tudo errado."

sábado, 18 de setembro de 2010

For The Person That I Want Tell Everything To, But I'm Too Afraid To

day 29


O meu medo não é contar tudo. Eu ate contaria, não seria tão difícil. E eu até me sentiria melhor, de verdade. É inimaginável o peso que sairia das minhas costas, e da minha consciência. Mas eu continuo sendo idiota demais. Tenho medo de magoar. De te deixar pensando no que você fez, e no quanto eu odiei isso. E do quanto eu deixei de confiar em você. A primeira vez, passa. A segunda também passou. Mas na terceira, ah. Foi demais.
Mas enquanto eu tiver forças - e paciência - , não se preocupe. Eu vou continuar guardando todas essas palavras horríveis aqui comigo, e esses pensamentos meio sujos. E vai continuar sendo desnecessário você saber. Porque, apesar de tudo, eu só quero te ver feliz. Seja como for, não importa. No final das contas, talvez você mereça. Todo mundo acaba merecendo, um dia.

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

For Someone That Changed My Life

day 28


para Mayara Medeiros Luiz


'Você mudou minha vida pra melhor.' É isso que eu penso todos os dias quando eu te vejo, ou falo com você, ou até mesmo penso em você e no que você representa pra mim. Mudar a vida de alguém é uma responsabilidade extremamente grande e complicada que algumas pessoas acabam tendo, mesmo sem querer, que eu acho que é o seu caso. Muitas pessoas já mudaram minha vida de algum jeito, mas eu acho muito mais do que justo esse texto ser sobre você, não só por causa de tudo o que aconteceu nesses 25 meses, mas também pelo jeito que você mudou tudo em mim, e na minha vida. E o quanto você mudou. É um fato que eu não escrevo tão bem quanto você, e não chego a emocionar tanto com as palavras como você faz. Mas talvez esse nem seja meu objetivo. Só quero que você saiba o quanto eu deixaria de ter sido sem você.
Todas as vezes que aconteceu algo extremamente bom pra mim, sempre foi com você que eu quis dividir a minha felicidade. Me empolgar contando todas as coisas, todos os detalhes, porque a felicidade talvez fosse tanta, que não cabia aqui dentro, só. E você ficava feliz por mim. E sempre me apoiou nas minhas decisões, por mais idiotas que tenham sido. Porque eu tenho absoluta certeza que tudo o que você quer é o meu bem, assim como eu quero o seu. Sempre.
Todas as vezes que eu me chateei, decepcionei e chorei, era você quem estava do meu lado, pra não me deixar desabar. Sempre com alguma coisa em mente, um textinho do Caio Fernando de Abreu, ou da Tati Bernardi pra me confortar. Pra me mostrar que não é porque aconteceu algo ruim que a vida tem que ficar péssima, que a gente tem que desistir das coisas. Todas as suas palavras ficaram na minha cabeça, sobre tudo isso.
Você tem a mania de, sem querer, ser o meu porto seguro. Ser aquele alguém pra quem eu corro quando eu quero um pouco de colo, umas palavras reconfortantes, ou ate mesmo quando eu sei que 'to precisando de uma bronca e um xingamento daqueles pra largar a mão de ser imbecil. Você é aquele alguém que eu tenho como meu exemplo de persistência. De amor, esperança e carinho. De vida. Você é muito daquilo tudo que eu mais preciso. É amiga, irmã, confidente, de vez em quando um pouco mãe, um pouco pai. Você é tudo junto numa pessoa só. E é muito boa nisso, pelo menos pra mim.
Eu realmente queria que esse texto pra você ficasse melhor, Mah. Mas eu 'to me esforçando. O que me importa mesmo, é você saber que eu vou continuar agradecendo todos os dias por você ter aparecido pra mim. E ter ficado do meu lado quando eu mais precisei, e ter me apoiado e me ajudado e superar minhas piores dores, minha pior saudade e ate mesmo a minha pior decepção. E saber que eu preciso sempre de você comigo. Não por eu ser dependente de você, e sim porque você me dá segurança. Você é a única pessoa no mundo que eu tenho certeza que nunca vai me trazer dor. É meio complicado dizer esse tipo de coisa, porque quanto mais a gente espera de alguém, mais aquele alguém nos decepciona. Mas eu não 'to nem ai, dessa vez, pra essas frases feitas. Eu coloco minha mão no fogo por você, e sei que você o faria por mim.
Então, sei lá. Só quero que você continue sendo quem você é, cada vez mais. E que todo mundo que te magoar vá pra puta que pariu. E que você saiba que você mudou minha vida pra muito melhor, que sem você eu não seria nada, não teria superado nem metade do que eu superei. E eu te amo muito, Mahzmnia, de verdade. E espero que você continue do meu lado sempre, seja em corpo, alma ou coração. Obrigada por existir.

"You're the most beautiful girl in the world, and wanted you to know."

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

domingo, 5 de setembro de 2010

The Last Person I Made a Pinky Promisse To

day 26

para o meu passado, para mim mesma. whatever.

Desde o primeiro dia em que eu comecei o 30-days-letter, eu venho pensando pra quem eu iria escrever nesse dia. A última pessoa pra qual eu fiz uma promessa 'inquebrável'. Pois bem. Obviamente foi pra mim mesma. Ou não tão obvia assim, que seja.
Eu me lembro como se fosse hoje. Eu chegando em casa às onze da noite de uma quarta-feira, com os olhos inchados e vermelhos de tanto chorar, com aquele arrependimento pesando cem toneladas na minha cabeça, mesmo eu tentando me convencer de que aquilo ia passar. Que ia acabar tudo bem, e que daquele jeito ia ser bem melhor pra todo mundo. E eu tentava ter mil e um argumentos contra mim mesma, pra acreditar que aquilo não passava de uma coisinha ruim e besta, e que logo já não estaria mais ali. Que daqui alguns dias, eu já não daria a mínima, e me sentiria a pessoa mais idiota do mundo por ter me chateado por aquilo. É, mas os dias foram passando. Dias, semanas, meses. E aquilo não passou. E toda aquela minha tristeza e angústia foram se transformando em raiva de mim mesma. Então, num impulso, fui até o espelho, olhei dentro dos meus olhos, na minha alma, e prometi a mim mesma que eu não ia mais me apaixonar por ninguém daquele jeito. Não ia mais gostar por inteiro, não ia mais demonstrar porra nenhuma, e que se dane! Dane-se o que os outros sentissem, quisessem, falassem. Eu não ia ligar, eu não ia me deixar convencer. Não ia. Não mais.
Acho que muitas pessoas fazem isso, sabe? Esse negócio de se olhar no espelho, se sentir um lixo. E não querer mais sofrer por alguém que não merece. Não querer mais derramar lágrimas tão tristes por uma coisa que foi tão feliz. E aí fazer a promessa de sempre. Se olhar nos olhos, bem lá no fundo mesmo, e dizer que não vai mais amar.
Mas bom, olha só. Eu descobri que essa é a promessa mais idiota que qualquer pessoa no universo pode fazer. De verdade. Porque sabe de uma coisa? Não, o amor não machuca. Ódio machuca. Rejeição machuca. Infidelidade, desonestidade. Mas o amor? O amor não. Amar é de longe o sentimento mais puro. Não há maldade, não há raiva, nem nada. Amar é simplesmente amar, e ponto. Não há razões pro amor, eu aprendi isso também. Na maioria das vezes, a gente nem sabe realmente porque ama uma pessoa. Mas a gente sabe quando ama. E o quanto ama. E isso basta, sabe? Quando é preciso enumerar razões pra se amar, não é amor.
Então eu só vou mesmo é pedir desculpas a mim mesma, e dizer que eu quero mais é que se foda. E que eu 'tô quebrando essa porra dessa promessa sem culpa nenhuma, mesmo, e não 'tô nem ai. Porque assim eu sei que posso ser bem mais feliz.


quinta-feira, 2 de setembro de 2010

The Person I Know That Is Going Through The Worst Of Times

day 25

para Juliana de Godoy Justo


Eu sei que não tem sido fácil pra você. Que tem sido muito mais do que complicado. Que tem doído, incomodado. E que você não quer demonstrar, porque as pessoas não entendem. Porque às vezes as pessoas que você mais quer que entendam, compreendam e não te julguem são as que mais te apedrejam, te incomodam e te jogam na cara coisas que você já 'tá cansada de saber.
Eu sei, eu te entendo. Entendo que é muito difícil sentir. Que é muito difícil ser de alguém por inteiro. Estar com alguém por inteiro, sempre. E ao mesmo tempo, partilhar o pensamento com alguém mais. Com algo mais. É muito pior do que parece, esse negócio de gostar e não poder estar junto. Ou melhor, poder e não poder, ao mesmo tempo. Saber que de um jeito ou de outro, vai doer, vai ser ruim pros dois, vai acabar se tornando insuportável, mas mesmo assim você vai ter que engolir o choro e colocar o orgulho e o bom senso no comando, pra cumprir sua promessa pra si mesma. É extremamente incômodo pro pensamento, pra alma. Pro coração.
Mas olha só, há três anos a gente se conhece. Eu posso dizer que acompanhei boa parte dessa sua bagunça toda de sentimentos e coisa e tal. Então eu me sinto no direito de dizer pra você que sim, isso vai passar. E que sim, porra, sim! Sim, Ju, você vai ser feliz. Você merece ser feliz! E mais do que isso, você merece alguém que te mereça. Aquele alguém. Eu não digo isso porque te amo. Eu digo isso porque eu vejo. Eu vejo quem você se tornou. Vejo o que e como você se tornou. Você mudou tanto, e pra tão melhor, sabe? Eu sempre digo que você me enche de orgulho, e não é só pra fazer você se sentir melhor, acredite.
Então sabe de uma coisa? Para de ficar maltratando o seu coraçãozinho com esses sentimentos martelando e dilacerando, presos ai. Liberte-os. Por mais difícil que seja, sabe? Coloca tudo em ordem, eu sei que você consegue. Você é sim capaz de escolher o melhor pra você. De dizer não pela razão, mesmo se a vontade disser que sim. Mesmo que todas as pessoas estejam dizendo que é só uma noite, e que não vai fazer diferença, vai sim. Porque é você quem vai estar ali. É na sua consciência que isso sempre vai ficar. É você quem vai sempre lembrar disso. Por isso, sabe, Ju, os outros que se danem. De verdade. Faz tudo o que você quiser fazer, não fica se reprimindo. Ame quem você quiser amar, quando você quiser amar, e o quanto você quiser amar. Sem pressão, sem obrigação, só isso. E saiba que eu vou 'tar aqui pra você sempre. Pra você contar tudo o que quiser. Quando e como quiser. Porque eu te amo, e só o que me importa é te ver feliz. (:

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

For The Person Who Gave Me My Favourite Memory

day 24

para todos aqueles dos quais eu me lembro todos os dias

Seria injusto demais escolher uma só lembrança pra escrever sobre. Definitivamente eu não sou capaz de escolher entre tantas boas memórias, a minha favorita. E nem a pessoa que fez parte dela, ou que a fez acontecer. Por isso, eu escrevo agora a todos vocês que fizeram parte da minha infância, e pros que fazem parte da minha vida ate hoje. Vocês que me proporcionaram os momentos mais engraçados, e mais bonitos ate hoje. E que eu faço questão de sorrir toda vez que eu me lembro. Eu queria poder reviver sempre que eu pudesse todas essas coisas. Só pra matar um pouco a saudades, só pra ter vocês mais perto de novo, como antigamente. Alguns continuam, outros já nem parte mais fazem da minha vida. Mas mesmo assim, obrigada. De verdade. Eu nunca poderia ter me tornado nem metade do que eu sou sem isso. Então, é. Cada memória, cada sorriso, cada lembrança valeu a pena. E sempre vai valer. Com certeza.

domingo, 22 de agosto de 2010

For The Last Person I Kissed

day 23

para Vitor Mitsuo Estevam Suzuki

"Era só uma carta pra eu escrever e postar no blog por causa do 30-days-letter. Mas sei lá, me deu vontade de te entregar em mãos, ao invés de só deixar lá.
Bom, acontece que eu já tentei começar duas vezes essa carta pra você, e me deu 5 minutos, eu não gostei, e apaguei. Espero que dessa vez saia uma coisa melhorzinha. (...)"

Pois é. Carta a ser entregue em mãos. (:

domingo, 15 de agosto de 2010

For Someone I Want To Give a Second Chance To

day 22


Não sei se faço bem escrevendo pra você depois de tudo, então essa carta vai sem destinatário, mesmo.
Na realidade, não é nem só pra você que eu gostaria de dar uma segunda chance. É pra nós dois. Pra amizade que a gente deixou morrer por uma coisa ridícula - do meu ponto de vista, ao menos, foi ridícula sim.
Te conhecer foi uma das melhores coisas que aconteceram na minha vida. Quando eu achava tudo sem graça, achava o mundo tão meia boca, e minha vida tão mais ou menos, você apareceu. E sabe, foi muito do nada. Eu nunca conseguiria imaginar que nós seríamos tão próximos um do outro se realmente não tivesse acontecido.
Lembro de todas as nossas madrugadas nostálgicas. Da gente relembrando dos nossos amores passados, ao som de bandas que ninguém conhece, chorando junto e dizendo um ao outro que aquilo iria passar, que as coisas iam ficar melhores, e que nenhuma dor é pra sempre. E de tanto a gente falar sobre isso, de tanto a gente acreditar um no outro, tudo passou.
Acho que o nosso maior erro foi, talvez, ter confundido ou apressado demais as coisas. A gente cobrava uma fidelidade que não tinha como existir, um do outro. E deixamos coisas banais atrapalharem a gente. Isso foi o pior. Acreditamos em pessoas que não queriam que a gente tivesse absolutamente nada - nem mesmo nossa amizade, que era tão importante pra gente. Desculpa por isso.
Há algum tempo eu vejo o quão idiota eu fui. E você foi. A gente jogou fora uma amizade tão foda por umas coisas tão idiotas, que hoje já não significam absolutamente nada pra nenhum de nós dois. E eu sinto a sua falta. Sinto demais, mesmo. De verdade. De todos os seus conselhos, das suas broncas, das suas brincadeiras sem graça, das suas mensagem no meio da aula, das broncas que eu tomava da minha mãe e você da sua por ligarmos um pro outro no meio da madrugada e ficarmos duas horas conversando sobre besteira, e rindo alto, acordando os vizinhos.
De vez em quando me dá vontade de ir falar com você. De te escrever um texto como esse, pedindo desculpas, admitindo meu erro, apontando o seu, e mostrando que poderia sim ser diferente, se nós não tivéssemos sido tão idiotas e inflexíveis. Mas eu tenho medo do que você vá pensar, das patadas que você possa me dar, e das palavras que você possa jogar contra esse muro que anda separando a gente há quase um ano. Então, não sei. Sei que se você ler isso, você vai saber que é pra você, e isso é tudo o que importa. Mesmo que isso não mude o que você pensa, mesmo que isso não faça nenhuma diferença mais pra você, ao menos eu coloquei tudo isso pra fora. E me sinto um pouco melhor.
E ah, sei lá. Só espero que tudo esteja dando certo pra você, que você esteja feliz, que as coisas tenham melhorado, e que você não tenha mudado nem um pouco o que você era. E que você saiba que, por mais imbecil que possa parecer, você faz sim falta.

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

For Someone I Judged By Their First Impression

day 21

para Nádia Nassar Guimarães

Não tem como esquecer da época em que a gente se conheceu. Quando a gente se viu pela primeira vez naquela escola enorme, quando a gente viu que era da mesma sala, e nossa cara de espanto e desprezo uma pra outra. Haha, bons tempos, vai. Eu olhava pra você, e te achava a pessoa mais enjoada, fresca e superficial desse mundo. E provavelmente você olhava pra mim e pensava que eu era a pessoa mais mal-educada, respondona e estranha do universo, né. Não que a gente estivesse completamente errada, né? haha. Mas aí, veja só como as aparências enganam, você me ouviu falando do show do MxPx, e ai pronto, tudo mudou entre a gente. Quando a gente começou a descobrir todas aquelas coisas em comum. Até o nosso bairro era o mesmo, como assim! Daí a gente começou a conversar mais, e ver mais e mais coisas, e mudar completamente nossas opiniões. Foi aí que a frase 'não julgue um livro pela capa' começou a fazer muito mais sentido na minha vida, passou a ser entendida como bem mais do que uma frasezinha clichê de moralzinha barata.
Sabe, era nosso destino, ter essa amizade. Morar no mesmo bairro, seu irmão ter namorado com uma amiga minha, a gente ter quase estudado duas vezes no mesmo colégio. Vida torta, destino babaca que fez a gente demorar pra se conhecer. Mas pelo menos aconteceu, né? E pode ter certeza que eu agradeço todos os dias por ter você comigo, Nazinha. Você me entende, você me faz rir, você canta funk comigo na aula, você vai comigo ate o Tucuruvi comendo besteira depois da aula (ah, faz muito tempo que a gente não faz isso!), passa cola da prova pela borracha, se revolta junto comigo com o TCC idiota. Ah, sei lá, haha. Desculpa por qualquer coisa ruim que eu pensei sobre você antes de te conhecer. Todo aquele pré-conceito sumiu naquele ano de 2007, acredite. E hoje eu te amo muito mais do que eu jamais poderia imaginar. Meu saquinho de pão!

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

For The One Who Broke My Heart The Hardest

day 20

for the person who caused me a lot of pain

Acho que já gastei tempo demais da minha vida escrevendo pra você. Colocando pra fora toda a minha decepção um tanto quanto desnecessária por sua causa. Antes eu me importava muito - aliás, me importava até demais - com tudo o que você fez, com todas as suas mentiras e tudo que você causou pelo fato de não ser homem e nem ter caráter o suficiente pra assumir seus erros. Então eu juro por tudo que mais me importa nessa vida que essa é a última vez que eu escrevo sobre você. E pra você. Dou a minha palavra. Sei que você vai ler isso, e sei também que talvez você já não se importe, assim como eu também não. Então é isso ai. Você foi a pessoa que mais me magoou ate agora, que me fez mais mal do que bem, que mais me decepcionou. E a que eu já não vejo nem sombra do passado.

domingo, 8 de agosto de 2010

For Someone That Pesters My Mind In a Good Way

day 19

para Thalita de Jesus Albuquerque Cardoso


Não sei como exatamente escrever isso. Quer dizer, no momento e pelo contexto, você é o alguém que importuna a minha mente. Positivamente, claro, né. Acho que eu tenho a obrigação de começar dizendo obrigada. Por tudo aquilo que você fez e tudo aquilo que você é pra mim.
Quando a gente se conheceu, cheguei a pensar que fossemos ser 'amigas' só ate o show do Anberlin. Com toda aquela empolgação, e tudo mais, sabe. Daí chegou o dia do show. A gente dez horas da manhã sentadas no chão, comendo porcaria, lendo livro, naquela fila desesperadora, um pouco antes de uma tempestade que fez a gente fugir pra dentro do bar de espelhos. E sabe, essa fila mudou a minha vida. Eu agradeço sempre por ter ido àquele show. Porque isso me fez realmente conhecer você. Naquela fila a gente conversou sobre tudo. Todas as nossas experiências, todos os nossos amores não correspondidos. Todas as nossas decepções -amorosas ou não - e todos os nossos amigos ciumentos e babacas que a gente simplesmente ama. E sabe, a partir daquele dia, você não saiu mais da minha cabeça. Você tem sido como a minha consciência, meu porto seguro quando eu 'to quase afundando.
Sei lá, a gente se conhece há tão pouco tempo, mas ao mesmo tempo a gente se conhece tanto! E, cara, eu te amo tanto! Não sei como explicar como, e nem o quanto eu te amo. Eu simplesmente amo, e ponto final.
Por isso eu agradeço primeiramente ao Stephen, ao Nathan e à A Day Late, por terem nos juntado sem querer. E agradeço à você, amigazinha, por continuar fazendo parte da minha vida todos os dias. Por falar coisas idiotas comigo quando eu 'to bêbada, por me dar o melhor abraço quando eu comecei a chorar por quem não me merecia, por não me julgar sem me conhecer, por se apaixonar pelo Bunchie comigo, por me emprestar sua camisa verde e roxa linda de morrer e não brigar comigo mesmo eu sempre esquecendo de te devolver. Agradeço por você me animar, por você me escutar, e por você me entender sempre. E xingar as pessoas filhas da puta comigo, mesmo quando você não faz a menor idéia de quem elas sejam, e por ser a minha tortinha linda, risos.
Enfim, obrigada de verdade por entrar na minha vida, por estar sempre na minha cabeça, por dar os conselhos mais engraçados e mais prestativos ever, e por nunca me deixar na mão.
Eu te amo muito, Thali.

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

For The Person I Wish I Could Be

day 18

for myself

Eu poderia ser de qualquer jeito. Poderia ser alguém diferente, se realmente quisesse. Poderia não ser como sou. Ou ser apenas um pouco diferente. Mas sabe de uma coisa? Não, não é isso que eu quero. Definitivamente. Eu não quero ser ninguém além de mim. Tenho meus defeitos irritantemente insuportaveis, assim como todo mundo, e minhas qualidades, que não acho que sejam tão ruins assim. Tenho minha vida, e apesar de querer muitas coisas que não tenho, não a trocaria por nenhuma outra. Gosto da vida que levo, daquilo que sou, e não vejo porque ter/ser algo diferente disso tudo. Com toda essa carga emocional e tudo mais, eu sou feliz. Eu sou o que sou por causa de tudo o que passei. Então, sei lá... se eu quisesse ser um outro alguém, então todos os meus esforços durante dezessete anos seriam em vão.
A única coisa que talvez eu quisesse ser além de mim mesma, seria ser mais eu. E só.

quinta-feira, 29 de julho de 2010

For Someone That's Not In My State/From My Childhood

day 16/day 17

para Bárbara Müller Silva

Resolvi juntar os dois dias, sabe. Afinal, você é a amiga que não mora no meu estado, e ao mesmo tempo alguém que fez parte da minha infância. E não foi pouco não, haha.
Sabe, eu lembro muito bem do dia em que a gente se conheceu. Aquele dia em 2002, logo que você mudou pro prédio. A gente devia ter uns nove ou dez anos, sei lá. E daí você tava andando de patins, e a gente começou a conversar perto da área da piscina e resolvemos ser amigas. Cara, como a gente era bobinha naquela época, haha. Mas era muito legal. E meu, eu fiquei muito feliz por finalmente ter uma menina no prédio além de mim, porque eu só tinha amigos meninos. Era o Gabriel, o Miguel, o Aron, o André, o Rodrigo e o Guilherme. Nossa, eu ainda lembro o nome de todo mundo, meu Deus. Se bem que também tinha a Raíssa, mas ela só vinha no fim de semana. E nem todo o fim de semana, né.
A gente passou bons momentos juntas, vai. Ate quando você me machucou na costela sem querer lá na escola. Ou, aquele dia eu queria te cobrir de porrada, juro! Mas foi engraçado até. E eu acabei perdendo aula da Márcia porque eu fui pra enfermaria. Nossa, eu odiava aquela professora, puta que pariu! E você também, que eu sei.
Nossa, lembra o dia que a gente ia pro shopping de tarde, e dai nós descemos de manhã com o Gabriel e ficamos jogando bola lá na área da piscina? Meu, como eu ri aquele dia! A bola caiu na água, e você foi mó na miuda pegá-la. 'Deixa que eu peeeeeeeeeeeego' *ploft*. Você caiu lindamente na água. Juro, eu não contive o riso! E ai eu e o Biel pulamos na água e resolvemos os três nadar de roupa. Meu, nossas mães queriam nos matar. Mas ah, a gente nem ligou, foi muito bom! E ainda fomos comer no McDonald's, haha. E eu lembro também quando fomos eu, você, sua mãe e seu pai na estréia de Harry Potter e a Câmara Secreta, que a tua mãe tava grávida da Camilla na época, e a gente nem pegou fila, mano! Fomos as primeiras a entrar. Sempre que vou ao cinema, lembro disso.
Ah, meu, eu sinto sua falta aqui em São Paulo, sabe! Acho que você nunca deveria ter voltado pra São Leopoldo, juro! Você devia ter ficado aqui. Seria tudo tão mais legal, ah! E além disso, você nunca deveria ter trocado o seu Carro-ervilha pelo Siena vinho. Sempre dissemos isso pro seu pai, mas ele sempre riu da gente. Whatever, espero que um dia a gente venha morar na mesma cidade de novo, e tal. Agora que a gente 'tá mais velha, aposto que vai ser muito mais legal, muahaha. Obrigada por todas as memórias boas da minha infância, Bazinha. Sinto saudade.