domingo, 26 de dezembro de 2010

It's Not In Tequila's Shots

Então comigo mesma - não com o tempo - e com as pessoas que nunca saíram dessa caixa de memórias, eu percebi que a felicidade não iria vir n'um copo de tequila. Muito menos iria, de repente, aparecer numa mesa de bar (como diria a Raluy). Daí, quando eu me dei conta, 'tava caindo fora dessa vida medíocre de noites e mais noites procurando por alguém que nem se quer estava lá. Por alguém que, oras, eu nem sabia quem era.

Todo mundo passa tempo demais esperando pelas coisas. Esperando tudo vir até elas, esperando seus desejos realizados baterem em suas portas dizendo "Ei, aqui, pronto. Realizamo-nos". Mas graças à alguma coisa que eu prefiro não saber, eu me dei conta que, óbvio, a gente tem que correr atrás do que a gente quer. E parar de ter tanto medo de seguir nossos próprios corações. De se assustar cada vez que alguém chega perto da gente. Parar de ser arisco, ter mais confiança nos nossos instintos. E se der tudo errado? QUE SE DANE. Vai doer, vai magoar, vai entristecer. Não é por isso que não valeu a pena. Os sentimentos, e todos os momentos estão ali, guardados. Existiram. E, pelo menos pra alguém, foi de verdade. Então não é isso que vai acabar com ninguém. Nunca vai ser.

Todos nós temos a opção de sermos felizes. Basta querermos escolhe-la.


Rebeca Cordellini