quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Parei um pouco de pensar, e comecei a reparar nas pessoas. Não só aquelas que eu convivo, mas em todas aquelas que estão por aí. E de repente comecei a ver que todas são insatisfeitas. Todas estão insatisfeitas. Ficam por aí reclamando daquilo que não podem ter. Esperneiam, rogam pragas, gritam pra todo mundo ouvir que aquela não é a vida que elas merecem ter.
Começo a achar, então, que as pessoas, em sua maioria, nunca estão felizes com o que foram capazes de conquistar. Querem sempre mais. E não podem ser felizes por um momento. E acham que tudo ‘tá uma bosta, sempre, porque estão tristes por uma fração de tempo! Por que ser feliz ou triste por um instante parece tão errado? Por que estar bem com aquilo que elas conseguiram é tão absurdo? “Como se fosse preciso ser feliz pra sempre ou triste pra sempre pra ser alguma coisa de verdade.”, como diria a Veronica.
O que é que todo mundo tanto quer, afinal? Pra que essa maldita busca por aprovação alheia, por aceitação de gente que elas nem ao menos conhecem de verdade, apenas ouvem falar? Pra que ser alguém que você não é pra fazer parte de um lugar ao qual você não quer, de fato, pertencer, mas acha que precisa, pois quem olha de fora acha que é o máximo? Não faz sentido, isso. Nada disso.
Alguns amigos meus tem razão. Todo mundo me deprime.