terça-feira, 29 de junho de 2010

Eu sinto um monte de coisas juntas, bagunçadas, mas não sei bem o que são. Parece um misto de decepção, medo, alívio e alguma coisa meio reprimida, subindo e descendo do estômago pro coração vinte e quatro horas por dia. Ora sorrio, ora me chateio. Não entendo mais nada disso. E o pior de tudo é achar – achar não, ter certeza – de que ‘tá melhor assim.

Arrependimentos a parte, prefiro isso à situação incômoda e um tanto quanto hipócrita que a gente ‘tava insistindo em viver. Às vezes apenas gostar não é suficiente pra segurar uma estrutura de tal porte. São precisas muito mais do que palavras pra se manter o que quer que seja. Veja bem, se for pra colocar alguma culpa – que é inexistente a meu ver, by the way – em alguém, que seja em mim, então. Assumo toda a (não) culpa por tudo isso. Por toda essa mágoa dentro de você, e um pouco em mim também, é inevitável, ou por essa dorzinha que incomoda, trazendo pensamentos quando você deita a cabeça no travesseiro depois de um dia estressante, te impedindo de dormir por alguma meia hora, talvez.

Não acho que tenha sido certo da minha parte, obviamente. Mas não concordo jamais que tenha sido completamente errado. Whatever, não preciso realmente me explicar, porque isso não diz respeito a ninguém além de nós. Quer dizer, além de você e eu, porque não existe propriamente mais um ‘nós’, né.

Bom, que seja. Pra quem não sabia muito que dizer, eu ate que ‘to dizendo bastante. Então, sei lá... Que nada de essencial mude, porque a gente não quer se reconhecer como dois estranhos. E que as coisas boas superem as ruins, eu espero. E, de verdade, acredito que você não tenha duvidado nunca quando eu disse que gostava de você, mesmo depois de tudo. Só que como eu disse, às vezes gostar não é suficiente. É, melhor assim.

domingo, 27 de junho de 2010

A quick thought:

Laugh your heart out, dance in the rain, cherish the moments, and ignore the pain. Live, laugh, love, forgive, and forget. Life’s too short to be living with regrets.


365thoughts.tumblr

sexta-feira, 25 de junho de 2010

Gives You Hell

"She took the subway at the downtown to go home. In truth, she didn’t really know where she wanted to be in that moment. She could be just going home after one more day taking part of that boring routine. But she just can’t do it. She’s not able to. Doesn’t know exactly why. Maybe it’s ‘cuz she’s guessing about things that just don’t stop happening. After all, perhaps, she actually prefers that he makes a mistake. She expects him to do something wrong, something that makes she feels better with herself. But inside she knows that he probably won’t, and knows that these thoughts are going to overturn her.
Whatever, she’s totally hopeful: if he does something wrong, she’ll be free from guilty, somehow. Leastways is what she guesses. He makes a mistake; he’s going to be the blame. Her conscious will be clean, and everything will be fine.

I don’t really think so."

quinta-feira, 24 de junho de 2010

It Makes Me Smile


- Então Charlie Brown o que é amor pra você?
- Em 1987 meu pai tinha um carro azul
- Mas o que isso tem a ver com amor?
- Bom, acontece que todos os dias ele dava carona pra uma moça. Ele saía do carro, abria a porta pra ela, quando ela entrava ele fechava a porta, dava a volta pelo carro e quando ele ia abrir a porta pra entrar, ela apertava a tranca. Ela ficava fazendo caretas e os dois morriam de rir
...acho que isso é amor.

My Brightside


para Mayara Medeiros, de todo o coração.


Há quase dois anos eu venho agradecendo imensamente por te ter comigo. Por ter te conhecido. Por ter começado a falar de Supernatural e bandas que ninguém conhece com você. Desse mimimi de coisas inúteis, surgiu um sentimento tão grande, tão inexplicável, tão lindo, que eu tenho ate receio de falar sobre, porque eu não quero diminuir nem um pouco o que ele é, e o quanto significa.
Desde sempre eu imaginei um dia encontrar minha alma gêmea, minha cara metade. A vida se deu conta de colocá-la logo na minha vida. Diferentemente – muito – do que eu imaginava, ela colocou você. A pessoa que consegue ser tão eu quanto eu mesma. Que sempre me entende, me dá os melhores conselhos. Aquele alguém que eu sei que eu posso confiar, que nunca vai me decepcionar. A amiga pra todas as horas. Aquela de quem eu não escondo nada, porque simplesmente não consigo.
Quando eu faço uma coisa idiota, você é a primeira pessoa que eu recorro. Acho que é porque você não passa a mão na minha cabeça quando eu ‘to errada, mas também não me julga e apedreja como se eu tivesse acabado de matar alguém.
Não sei como eu estaria agora se eu não tivesse você. De verdade. Não ‘to dizendo isso pelo que você acabou de fazer por mim. Digo porque é sempre assim. De vez em quando você manda textos que sabe que significam alguma coisa, tanto pra mim quanto pra você. E me fazem pensar, e me fazem escolher direito. Fazer aquela escolha sem errar, mesmo que seja um acerto só naquele momento.
Não tenho medo de dizer que você é grande parte do meu tudo, e sempre vai ser. Quero ficar pra sempre do seu lado, eu preciso disso.
Obrigada por tudo que você tem feito por mim nos últimos 22 meses. Por todos os conselhos, todas as broncas, todas as idiotices. Por me mostrar que a pessoas não se completam, só se somam (é claro que eu me lembro dessa conversa), que nada é impossível, basta a gente querer. Que ele não era o amor da minha vida, e que aquela pessoa que foi pra nunca mais voltar, na verdade só foi em carne, porque em espírito ela sempre vai estar comigo, não importa o que aconteça, o que venha. Por me provar que nem todas as amizades que a gente faz são por interesse, são falsas. Mostrar que muitas dela tem um valor inestimável, e que ninguém nunca vai poder comprar. Me ensinar a ser menos egoísta sem deixar de pensar em mim, a ignorar críticas não-construtivas. A encarar os fatos, ao invés de tentar contornar tudo sozinha.
Simplesmente obrigada por aparecer na minha vida, por existir nesse mundinho, e não me deixar sozinha nunca, nem por um instante.
Eu te amo muito

terça-feira, 22 de junho de 2010

Não

Não faz assim, não finge que vai por um instante, pra depois voltar e dar um abraço. Não faz assim, não olha nos olhos querendo que encarem de volta. Não faz, não fala nada que confunda. Não fica parado esperando alguma coisa, qualquer coisa. Não fica ai sentado, como se todo o tempo do mundo não existisse. Não espera qualquer atitude, porque não vem. Não dá, não existe, não é capaz. Não faz pensar duas vezes no que fazer; não faz refletir sobre o que foi feito, por favor.
Por favor, não vai. Só fica aqui mais um pouco, fazendo tudo que disse que não.
Temo que seja outra vez aquela coisa piedosa, faminta, as pequenas-esperanças, mas quando desvio meu olho do teu, dentro de mim guardo sempre teu rosto e sei que por escolha impossível recuar para não ir até o fim e o fundo disso que nunca vivi antes e talvez tenha inventado apenas para me distrair nesses dias onde aparentemente nada acontece…