Tati Bernardi
quarta-feira, 21 de setembro de 2011
O único lugar pra sempre
Tati Bernardi
segunda-feira, 12 de setembro de 2011
Os Dragões Não Conhecem o Paraíso
Um sorriso nos lábios
E tudo bem."
sábado, 10 de setembro de 2011
Valsa das Águas Vivas
domingo, 14 de agosto de 2011
Meet You There
domingo, 31 de julho de 2011
Lifesize
terça-feira, 14 de junho de 2011
17
Eu Sou o Mensageiro
quarta-feira, 8 de junho de 2011
Soneto de Carnaval
Distante o meu amor, se me afigura
O amor como um patético tormento
Pensar nele é morrer de desventura
Não pensar é matar meu pensamento.
Vinícius de Moraes
domingo, 29 de maio de 2011
505
Imagina só, deixar tudo cair, quebrando vidros, sujando pisos, espalhando e arrastando toda essa bagunça por tempo indeterminado, daí simplesmente quando lhe for plausível pegar uns trapos velhos - mais um punhado de força de vontade, convenhamos - e usar ali. E de repente é como se nada nunca tivesse caído. Como se nada jamais tivesse sido estragado, quebrado. Estaria tudo novo e limpo, mais uma vez, pronto pra deixar a gente emporcalhar e destruir o-que-quer-que-seja de novo. E de novo, e eterna(não-tanto)mente.
Que é que tem isso com mar de retalhos-escritos dentro de um papelão? Talvez sejam os panos.
segunda-feira, 16 de maio de 2011
Pra não dizer que não falei das flores
domingo, 24 de abril de 2011
Mais Amor, Por Favor
É inevitável passar por uma coisa dessas em pleno Cerqueira César e não parar. Pra olhar, pra sentir. Parar pra dar um sorriso e pensar. Em meio ao caos que é São Paulo, gente que tira tempo da vida provavelmente não menos caótica pra deixar uma mensagem, um pensamento pra gente que elas nem conhecem. Eu acho que são pessoas assim que a gente devia pedir todos os dias. E apreciar e respeitar todos os dias.
E essa frase me fez ficar refletindo o dia todo. “Mais amor, por favor”. Quatro palavras que juntas parecem fazer o mundo de sentido, né.
Assistam, também, que vale a pena: youtube.com/watch?v=icN-7ynO7Tg&feature=player_embedded
sexta-feira, 22 de abril de 2011
Confissões de Um Liquidificador
Passa um Superbonder, enrola um durex, uma fita isolante; pega linha e agulha, faz um remendo que ainda dá pra usar. Fala umas palavras, escreve umas coisas. Muda umas atitudes, compra umas flores, vai até lá. Pede umas desculpas, ninguém vai ligar, ainda dá pra usar.
Pessoas não são objetos, perdoar não é esquecer. Desculpas não fazem o tempo voltar, e palavras o vento leva. I'm guessing people should learn this stuff the way I did. Just sayin’.
Acho que é aí que você entra. E aí que eu entro também. Porque sabe, eu tenho a sensação que só a gente mesmo pra curar a dor uma da outra. Porque só de ver que você continua remando, me faz querer continuar remando também (eu disse que é sempre Caio.).
Então eu sei que a gente vai continuar com essa vontade de louca de gritar por aí. Sei também que às vezes a gente não vai aguentar, e uma vai ter que colocar o-que-quer-que-seja no bolso pra cuidar de outro-quer-que-seja da outra. Mas no final das contas e bem lá no fundo, acho que a gente sabe que é a única coisa que acaba valendo a pena.
quinta-feira, 21 de abril de 2011
sexta-feira, 8 de abril de 2011
E aí tem dias em que a gente, não sei por que, resolve conversar. Que um vem e cutuca o outro, e a gente resolve ir andando juntos e falando várias porcarias, achando graça em tudo, como se fosse outro tempo. E conversa como se estivesse tudo a mesma coisa, como se não houvesse nada de diferente. Mas no fundo a gente sabe que tem, só não quer admitir.
Não sei o que acontece, ou como; se é porque o mundo da voltas ou porque ficou alguma coisa pendente há tempos atrás. Ou se é só por ser mesmo, e ponto. No fim das contas, a gente nunca resolveu nada, e as frases foram sempre as mesmas. Ao mesmo tempo em que ‘ta tudo certo,’ ta tudo errado. E eu, que já não conseguia figurar muita coisa, não entendo mais nada.
Menino, você me tira do sério.
domingo, 20 de março de 2011
Maior Que O Céu
sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011
O Ovo Apunhalado
Não sei pras outras pessoas, mas na minha concepção, você foi e ainda é uma das maiores inspirações. E de algum modo, uma das maiores certezas. E cada vez eu vejo nas prateleiras de livrarias e sebos Limite Branco, Morangos Mofados ou Pequenas Epifanias, me dá uma saudade. Uma saudade do que eu nunca pude conhecer.
Estranho como alguém que deixou de habitar esse lugar quando eu tinha 2 anos de idade, e que eu só fui conhecer através de palavras, capas e contra-capas 11 anos mais tarde, mudou por completo minha vida. E meus pensamentos. Mudou aqui dentro, tudo, na alma, no coração.
Caio, onde quer que você esteja hoje, que você saiba - eu tenho certeza que você sabe - de todo o coração, de toda a vida, que você foi, mas continua aqui com muita gente, todos os dias. E que faz bem, e que sempre faz melhor. E fala por nós.
"Quem diria que viver ia dar nisso?"
sábado, 19 de fevereiro de 2011
Tenho sorrido mais. Sorrido sem motivos, mesmo, só por sorrir. E tenho apreciado mais o sorriso de gente que eu não conheço, e provavelmente nunca venha a conhecer.
Sempre reparei no sorriso das pessoas. Conheço gente com o sorriso tão bonito, que eu com certeza poderia ficar horas olhando sem me cansar. E ficaria sorrindo de volta, só pelo simples prazer de mostrar os dentes dizendo que acho tudo muito bonito. E o sorriso não é bonito só quando tem os dentes todos certinhos. Ou quando os lábios são proporcionais, não. É bonito sempre que tem aquela essência de ser verdadeiro. Quando dá pra gente ver que a pessoa sorri por dentro, também.
Em pleno horário de pico na Estação da Sé, Luz ou na Avenida Paulista, depois de um dia exaustivo de estudos ou trabalho, algumas das pessoas, mesmo cansadas, querendo chegar em casa, tomar aquele banho, ficar um pouco com a família, o bicinho de estimação, ver uma tv, ouvir uma música e ir dormir, sorriem. Pro nada. Pra gente que elas nem conhecem. Só voltam pra casa sorrindo. Acho isso tão bonito de se ver. Chega a ser gratificante, de um certo modo, ver que não é todo mundo que tá puto e mandando tudo pro inferno porque teve um dia cansativo e ruim na vida.
Então, sabe, sorria. "Sorria, o mundo te ama.". Sorria sem motivo, mesmo. Pra quem você não conhece. Ate pra quem for grosso com você. Pro nada, pra ninguém, pro espelho. Pra você.
Just Smile. (:
sábado, 15 de janeiro de 2011
"Eu escrevo como se fosse para salvar a vida de alguém. Provavelmente a minha própria vida." (Clarice Lispector)
quarta-feira, 12 de janeiro de 2011
Começo a achar, então, que as pessoas, em sua maioria, nunca estão felizes com o que foram capazes de conquistar. Querem sempre mais. E não podem ser felizes por um momento. E acham que tudo ‘tá uma bosta, sempre, porque estão tristes por uma fração de tempo! Por que ser feliz ou triste por um instante parece tão errado? Por que estar bem com aquilo que elas conseguiram é tão absurdo? “Como se fosse preciso ser feliz pra sempre ou triste pra sempre pra ser alguma coisa de verdade.”, como diria a Veronica.
O que é que todo mundo tanto quer, afinal? Pra que essa maldita busca por aprovação alheia, por aceitação de gente que elas nem ao menos conhecem de verdade, apenas ouvem falar? Pra que ser alguém que você não é pra fazer parte de um lugar ao qual você não quer, de fato, pertencer, mas acha que precisa, pois quem olha de fora acha que é o máximo? Não faz sentido, isso. Nada disso.
Alguns amigos meus tem razão. Todo mundo me deprime.